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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

SUAVIDADE


É indecifrável esta suavidade.

Poder ser todo o tempo a inatingida,
aquela que ficou, na tua vida,
mais na tua alma e menos em ti mesmo.

Aquela que teu sonho mais chamou
e a realidade expulsou do teu destino.

Aquela que tu mais compreendeste
porque nunca desvendou o seu mistério.

A única que nunca possuíste
porque tu mais amaste.


Um comentário:

  1. Querida, não sei se cheguei tarde ao blog, mas preciso te dizer que me deliciei. Você sabe onde encontro livros de Dulcinéa? Estou fazendo um projeto de mestrado e preciso tanto ler a Paraense!

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