DULCINÉA PARAENSE . O que significa encontrar, em revistas antigas da década de 1930, poemas nunca publicados em livro, versos cujas imagens têm a força que se espera do mais puro lirismo? É descobrir uma nova estrela... É ver o desabrochar de uma flor desconhecida. Dulcinéa Paraense é muito mais do que um sonho. Ela existe e voltará à sua Belém, porque é a homenageada na XV Feira Pan-Amazônica do Livro.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
ACALANTO PARA O HOMEM AMADO
À hora em que chegares
depõe em meu regaço o peso de teu dia
e espera junto a mim pelo conforto
que a noite há de trazer.
Deixa que minhas mãos
façam penumbra nos teus olhos
e que a cantiga que eu cantar
te envolva e deixe no teu corpo
a lassidão que há
de anteceder teu sono.
Se tua fadiga te devolve à infância
se necessitas tanto de meu colo
para a cabeça repousar
não relutes que eu vele e que te guarde.
Em respeito ao teu dia e ao teu cansaço
nada te exigirei.
Apenas te direi coisas de amor
para que sonhes lindo
e escutes minha voz neste acalanto
longe, mais longe, cada vez mais longe,
ressoando em tua memória e em tua infância.
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Querida Lilia, estamos muito empolgados e satisfeitos com a poesia de Dulcinéa Paraense.O Herbert musicou dois poemas:"chamado inútil", "equação". A turma da oficina de fotoclip da qual nosso parceiro Paulo Rocha participou fez um clipe do poema "equação". O link é este http://youtu.be/D2Xv69nzfdU. Estamos tentando fazer o post, neste momento, das notas feitas na oficina de rádio sobre a nossa poetisa. Assim que concluirmos, enviamos o link para você postar aqui também. Beijocas Poéticas!
ResponderExcluirEquipe do TATAMIRÔ e PIUM.